quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Dinamite e gasolina

Andei matando algumas pessoas dentro de mim
Acreditando que mataria também a dor da sua ausência,
Fugindo pela estrada errada sem enxergar o fim,
Totalmente cego em minha consciência;

As sombras encobriram o céu de brigadeiro
Fazendo de mim essa criatura,
Nem orvalho nem vento em meu cabelo
Só meus olhos cheios de loucura;

Nada vai me parar,
Como uma bala perdida
E nada pode me parar,
Traga de volta minha vida

Embalado pelas pedras que piso pelo chão,
Dinamite e gasolina combustível do meu coração.
Pólvora pronta pra explodir em um canhão
Vou detonando tudo que encontro então!

Como um trem desgovernado
Carregado de dor,
Com meu peito rasgado
Não encontro amor.

Nada vai me parar,
Como uma bala perdida
E nada pode me parar,
Traga de volta minha vida