Meu analista diz que eu tô maluco,
Que minha lógica é irreal,
Que sou fruto do absurdo,
Que minha cuca não tá legal;
Meu analista chama a mãe pra me olhar:
Venha ver o quê estou a estudar;
Um macaco enjaulado a gritar,
No meu cérebro a pular;
E o analista doidão a receitar:
Gardenal, Vodka, Diasepan;
Tá preocupado com a luz pra pagar,
Minha insanidade continua sã;
Meu analista junta a família, os amigos, o totó,
Todo mundo a me “urubuservar”,
Procurando razões, sentido, borogodó,
Mas a verdade ninguém quer aceitar,
O meu analista espera ansioso pelo dia
Que lancem o manual de instruções do macaco,
Pois com essa tecnologia terá a alegria
De abaixar o volume dos meus pensamentos “inexatos”
Faço um raio-X da situação,
Vejo além da limitação
Desses analistas “pé no chão”
E o macaco na minha cabeça chega à conclusão,
O mais fácil está em fingir que não vê,
Analisar quem não quer ser igual,
Viver sem saber pra quê
Mesmo que isso te faça mal.
Freud explica o que não era pra ser explicado... Para que tantas conclusões?
ResponderExcluir"Minha insanidade continua sã" Muito eu, isso ai! hehehe
ResponderExcluirGostei do blog!