quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Tempos estranhos, Eras estranhas

Tempos estranhos, eras estranhas
Mundo superficial, surreal,
Criaturas estranhas, monstros estranhos,
Com seus corpos de osso, Aço, chips e memória ram,
Tempos estranhos,
Dias negros,
Crianças corrompidas
Compradas por bruxos
No mercado de almas.
Eras estranhas,
Sinos caóticos,
Tempos vividos
E pessoas apegadas ao vil metal.
Papiros antigos com escrituras feitas de pedra,
Dias azuis,
Estrelas cadentes com esperança que transeuntes
Espaciais peguem carona na mesma.
Vidas alheias,
Carência de truísmo e consistência inconsistente em demasia.
Vidas com algumas coerências,
Mortais querendo sustentar a insustentável leveza do ser.
Vidas estranhas,
Tempos estranhos,
Todas as alucinações não fazem sentido,
Entrando em contato imediatamente com as pilhérias,
Seguindo em direção mortal,
Mas completamente incoerente.




(Fiz esse poema em parceria com meu amigo De Rocha, vulgo Ricardo Durães, em um tempo estranho...)

3 comentários:

  1. Um bom retorno de um grande poeta e amado amigo... novamente "Habemus, Higão !!!!" (rsrsrsrsrsr)
    Abraços !!!

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  2. Grande Higão, até hoje vivemos eras estranhas...

    Legal o blog, parabéns!

    D Rocha

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