sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Marlene

O cheiro das plantas do teu quintal,
As flores multicoloridas,
E um beija-flor
A te acompanhar;
Teu peito guarda trovões
E tuas mãos um feitiço que cura toda dor,
Teu nome tem a força do mar,
E teus braços a coragem de mulher;
Em tuas palavras tão sábias
Conversas com o céu e é amiga das estrelas;
Teus olhos de uma verdade tão quente
Que queima como fogo,
Ou aquece como colo de mãe.
Teu peito guarda trovões
E tuas mãos um feitiço que cura toda dor,
Nada que exista
Existiu pra mim antes de tu,
Teu ventre foi minha cama,
Teu colo minha armadura,
E tuas lições minhas placas pelo caminho,
Meu caminho errante,
Destoante.
Teu peito guarda trovões
E tuas mãos um feitiço que cura toda dor,
Uma flor pintada num quadro
É o teu retrato,
E tua imagem é o espelho em que quero me ver
Se um dia puder ser grande,
Grande como você.


(*Para minha Mainha)

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